No olhar, eu sinto
No tocar, derreto
no beijar, me meto
em alma, na boca.
No andar, persigo
cada passo, um passo
no impasse, eu posso
surpreender, tua carne.
No descer, eu mordo
se chegar, eu morro
se subir, suspiro
no pescoço, a marca.
Compro, o teu produto
engulo, o teu veneno
me delicio, só vendo
você, se arrepiar.
Como, a tua comida
marco, o teu compasso
bebo, o teu sumo
lambo, o que me cheira bem.
Desfaço, de mim mesmo
chuto, o meu orgulho
desço, aos teus pés
pra começar de novo.
Abençôo, minha sina
no partir, eu nego
te prendo, comigo
te guardo, em meu reflexo.
Sozinho, no mundo
Eu, te amaldiçôo
me dispo, sozinho
e meu corpo quer, o que quero no teu.
Rabisco, as paredes
grito, meio mudo
minha voz vadia
só chama, teu nome.
Me mato, ao avesso
Me solto, de novo
Me destruo, e sinto
você vem, de novo.
Quero, a tua carne
Quero, o teu suor
Quero. só pra mim
Quero, vem de novo.
No meu, desespero
largo, minha alma
e o que eu, mais peço
é o que faço, faça.
Há vaga!
-
Evitei ao máximo escrever... afinal, sempre que eu escrevo vc dá um jeito
de reaparecer na minha vida, mandando um 'oizinho' dissimulado de quem se
importa...
Há 9 anos
Um comentário:
Gostei do poema, ele não é tão claro, mas é direto. É o seu estilo, pesado, mas impossivel de se deixar de ler. Talvez sexual de mais, porém seu.
Lindo poema, mor. ^_^
Beijos,
Irine (Yami_no_hime).
Postar um comentário